Para a Gradual, brincadeira é coisa séria! Brincar é um direito humano garantido a toda e qualquer criança e adolescente em diferentes leis, como a Convenção sobre os Direitos da Criança, de 1989 (Art. 31),
a Constituição Federal (Art. 217) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Art. 4 e 16).
As pessoas não são iguais – e é isso que torna o mundo tão rico. Iguais, na verdade, devem ser as oportunidades de sobreviver e de se desenvolver, aprender, crescer sem violência, brincar! A idade, o gênero, a origem étnico-racial, o credo, as condições pessoais ou qualquer outra característica jamais podem justificar deixar alguém de fora na hora de brincar. Por isso, o papel do educador é fundamental.
Ao planejar atividades, brincadeiras e materiais pedagógicos, é preciso fazer a si mesmo uma pergunta-chave: o que vou oferecer permite que TODOS E TODAS BRINQUEM JUNTOS, independentemente das características de cada um?
Separamos 7 dicas para conduzir brincadeiras mais inclusivas. Olha só:
1 – Estimule as crianças a ajudarem quem tem mobilidade reduzida;
2 – Use bolas com guizos e objetos sonoros;
3 – Pense no espaço físico. Prefira piso plano para circulação de cadeiras de rodas e evite espaços com obstáculos que dificultem a mobilidade de quem tem visão reduzida;
4 – Respeite a criança que tem hipersensibilidade tátil, visual ou sonora;
5 – Pense em brinquedos que explorem figuras, cores, cheiros, texturas e sons;
6 – Não permita manifestações discriminatórias no grupo e interfira se alguém estiver sendo excluído;
7 – Privilegie atividades que valorizem as capacidades, e não as dificuldades de cada um.
Fonte: Unicef – Meire Cavalcante