O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é dividido em 3 diferentes graus: leve, moderado e severo. Tudo vai depender do grau de suporte que a criança no espectro precisa para se desenvolver e conviver em sociedade. Vamos entender mais sobre o assunto?
Quando os sintomas não provocam tanto prejuízo nas relações e no desenvolvimento da criança, é comum que os pais ou responsáveis demorem a procurar um tratamento específico.
Por este motivo, em muitos casos, há um diagnóstico tardio, o que pode trazer outras condições associadas como ansiedade e depressão, por exemplo.
Por mais que os sintomas sejam leves, quanto antes iniciar as terapias,
maiores as chances de criar novos caminhos no cérebro e estimular o aprendizado.
O mais interessante é que como o autismo é um espectro, se há um tratamento precoce, a criança pode migrar do grau moderado para o grau que necessita de pouco suporte, podendo ter uma vida com mais independência e bem-estar.
Para não errar na hora de agir e saber se seu pequeno precisa de ajuda profissional, vamos conhecer as principais características de cada grau do autismo:
Nível 1: leve (necessita de pouco suporte)
A criança tem dificuldade para se comunicar, mas não é um limitante para interações sociais. Pode apresentar comportamentos repetitivos, interesses restritos e ter dificuldades para entender entrelinhas ou falas de duplo sentido. Necessita de menos horas de terapia e tem maior facilidade de associação de ideias.
Nível 2: moderado (necessita de suporte)
A criança pode apresentar atraso na fala, maior dificuldade de aprendizado, comportamentos repetitivos e estereotipados e dificuldade de socialização. Necessita de mais horas de terapia para se desenvolver e adquirir novas habilidades.
Nível 3: severo (necessita de maior suporte/apoio)
A criança apresenta um déficit considerado grave nas habilidades de comunicação verbais e não verbais. Não consegue se comunicar sem contar com suporte. Com isso, apresenta dificuldade nas interações sociais e tem dificuldade em aprender. Também possui um perfil inflexível de comportamento, tendo dificuldade de lidar com mudanças. Tende ao isolamento social, se não estimulada.
O diagnóstico de autismo é geralmente feito através de uma entrevista com a família e uma avaliação comportamental. Um neuropediatra ou psiquiatra são os profissionais recomendados para essa definição.
Se você já tem o diagnóstico e procura uma instituição séria e experiente no assunto, está no lugar certo. A Gradual é pioneira em intervenção para autistas no Brasil e já atendeu mais de 2 mil crianças.
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