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Conheça os protocolos de avaliação para TEA

Por Mariana Almeida, com a curadoria de Leila Bagaiolo.

Uma boa intervenção para indivíduos com transtorno do espectro autista (TEA) se inicia na avaliação individual para observar, de forma sistematizada, o seu repertório comportamental. 

Na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), alguns protocolos de avaliação ajudam na construção de um plano de ensino individualizado (PEI) que, com objetivos bem construídos, estrutura a intervenção e possibilita o acompanhamento da evolução. Auxilia, ainda, a tomada de decisão – com base nos dados registrados – para a mudança, manutenção ou retirada dos programas estabelecidos. 

VB-MAPP

VB-MAPP é a sigla em inglês para “Avaliação de Marcos do Comportamento Verbal e Programa de Nivelamento”. Ela compreende 170 marcos do desenvolvimento típico e é dividido em 3 níveis sendo o primeiro de 0 a 18 meses, o segundo de 18 a 30 meses e o terceiro de 30 a 48 meses. 

Esse protocolo indica a avaliação e desenvolvimento do comportamento verbal e, embora seja indicado para crianças de até 4 anos, é frequentemente utilizado em crianças maiores. 

PEAK 

A Peak tem como base a teoria das molduras relacionadas, uma proposta teórica dentro da análise do comportamento que estuda a linguagem e cognição. Esse protocolo favorece a aprendizagem da linguagem complexa e possibilita o ensino de conceitos abstratos, uma vez que se utiliza do conceito de equivalência para ensinar novas habilidades. 

ABLLS-R

ABLLS-R é a sigla em inglês para avaliação de linguagem básica e habilidades de aprendizagem-revisada. Ela avalia 554 habilidades divididas em 25 categorias que compreendem habilidades motoras, sociais, acadêmicas e de autonomia. 

A grande vantagem desse protocolo é que as habilidades são melhor particionadas, ou seja, divididas em mais etapas e isso pode favorecer o ensino das mesmas para crianças maiores e que se beneficiam de ensino mais estruturado. 

SOCIALLY SAVVY 

A Socially Savvy tem como principal objetivo avaliar o repertório de habilidades sociais e oportunizar a criação de estratégias para o desenvolvimento dessas. É muito utilizado em crianças que já trabalharam os outros aspectos do desenvolvimento e precisam de algum suporte para interagir em situações sociais. 

ESSENTIAL FOR LIVING

A Essential for Living tem como principal objetivo o ensino de habilidades funcionais e é separados em 8 categorias: fazer pedidos, esperar, tolerar mudanças (transições, compartilhar, troca de turno), seguir instruções, aceitar o “não”, seguir instruções relacionadas a saúde e segurança, completar atividades e tolerar habilidades relacionadas à saúde e à segurança. 

AFLS

A AFLS é dividida em 6 grandes áreas de habilidades funcionais básicas: habilidades da casa, da escola, de vida independente, vocacionais e de participação na comunidade. 

É um protocolo utilizado com mais frequência em adolescentes e adultos, pois auxilia na avaliação e no planejamento de intervenções que priorizam a funcionalidade dos indivíduos. 

Referências

– DIXON, Mark R. et al. Teaching complex verbal operants to children with autism and establishing generalization using the PEAK curriculum. Journal of applied behavior analysis, v. 50, n. 2, p. 317-331, 2017

– MARQUETTI, Izaniele; GONÇALVES, Yanne R.; AMARAL, Ana Raquel Q. PEAK: Revisão de Literatura das Intervenções Baseadas em Equivalência de Estímulos e RFT para Pessoas com Desenvolvimento Atípico. Perspectivas Em Análise Do Comportamento, 2021

– ELLIS, James T.; ALMEIDA, Christine. Socially savvy: An assessment and curriculum guide for young children. Different Roads to Learning, Incorporated, DRI Books, Incorporated, 2014

– PARTINGTON, James W. The assessment of basic language and learning skills-revised (the ABLLS-R). Behavior Analysts, 2008

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