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Hiperfoco no autismo: entenda o que é e quais os desafios

Quando falamos em crianças autistas, logo vem à cabeça o estereótipo de pequenos indivíduos geniais, que desenvolvem habilidades extraordinárias ainda na infância.

Há, porém, uma grande diferença entre hiperfoco e superdotação, uma vez que apenas 3% dos autistas apresentam habilidades extraordinárias.

O que se vê com maior frequência em crianças dentro do espectro é

a presença do hiperfoco: um interesse fixo e específico por determinado tema ou objeto, que faz com que esse indivíduo se destaque e saiba mais sobre o assunto do que outras pessoas.

A criança ou adolescente, geralmente, apresenta uma atenção obsessiva por algo que é do seu interesse, que pode ser um personagem de desenho animado, letras, números, futebol, ou música, por exemplo.

Em certos casos, há um interesse específico a objetos e temas aleatórios, como caixa de papelão, máquina de lavar, chaves, placas de trânsito, entre outras coisas incomuns.

Quer saber mais sobre o assunto e entender como lidar com isso?  Então, confira os destaques que separamos para você:

O HIPERFOCO TRAZ ALGUM BENEFÍCIO?

O hiperfoco pode servir como regulador sensorial e emocional para crianças com TEA, e ajudar a acalmá-las em momentos estressantes e imprevisíveis.

Pode ser um gatilho para inserir esse indivíduo em um contexto social e aproveitar esse interesse específico para iniciar uma conversa e fazê-lo se sentir confortável perto de outras pessoas.

É possível usar o hiperfoco para que essa criança ou adolescente siga uma carreira acadêmica e se destaque em uma área específica. Se ele gosta muito de pontes, por exemplo, ele pode se tornar um excelente engenheiro.

QUANDO O HIPERFOCO PODE SER UM PROBLEMA?

Quando este interesse específico faz a criança ou o adolescente se afastar do convívio social, promovendo sinais de infelicidade, depressão e frustração é preciso ligar o sinal de alerta.

Quando o hiperfoco prejudica o aprendizado de outras habilidades que são importantíssimas para um desenvolvimento pleno é preciso também intervir.

COMO TRATAR O HIPERFOCO

A pior forma de lidar com o hiperfoco é proibir a criança ou o adolescente de ver, ouvir, falar ou brincar com o objeto ou tema de seu interesse. A privação pode potencializar a obsessão e desencadear crises ainda maiores.

O ideal é sempre procurar uma ajuda profissional e terapêutica que irá lidar com essa questão com clareza e respeito ao tempo de cada pessoa e ao nível de suporte que ela necessita.

A Gradual oferece um tratamento baseado na ciência ABA (Análise do Comportamento Aplicada) que pode lidar com o hiperfoco de maneira responsável e construtiva, para que mais crianças dentro do espectro possam não só fazer o que gostam, mas que principalmente possam se desenvolver e ter uma vida plena e feliz em casa, na escola e na sociedade.

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