Quem já ouviu aquela famosa frase: cada criança tem o seu tempo? Essa perspectiva fica ainda mais evidente quando os pais notam algum atraso no desenvolvimento da criança e são desestimulados a procurar uma ajuda especializada.

A intervenção precoce, porém, pode ser uma grande aliada para trabalhar habilidades não adquiridas e reduzir comportamentos desafiadores ainda na primeira infância.

NÃO ESPERE!

Se há alguma suspeita de autismo ou algum atraso no desenvolvimento, não espere seu filho crescer para procurar ajuda. A intervenção precoce é mais eficaz quando iniciada nos primeiros anos de vida, do 0 aos 6 anos de idade.

Quanto mais jovem, maior a neuroplasticidade, ou seja, maior a capacidade do cérebro em se modificar ao receber estímulos. Nessa fase, a criança tem mais facilidade em aprender habilidades essenciais relacionadas ao desenvolvimento motor, cognitivo e emocional. Além disso, o quanto antes iniciar a intervenção mais fácil será mudar comportamentos disruptivos que não estão ainda tão cristalizados, ou seja, não ficaram muito tempo sendo reforçados.

POR ONDE COMEÇAR?

Se seu filho ainda não tem diagnóstico fechado, mas apresenta atraso na fala, movimentos e interesses repetitivos, dificuldade em se socializar ou brincar funcionalmente, procure um médico neuropediatra ou psiquiatra infantil para uma avaliação e possível diagnóstico. Mesmo que o diagnóstico não seja fechado nestas primeiras avaliações, não espere, procure também uma equipe multidisciplinar que ofereça terapias com base em evidências científicas.

Profissionais como fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo e educador físico podem dar a base que seu pequeno precisa para desenvolver habilidades motoras e de linguagem, para um futuro com mais independência e autonomia.

A Gradual oferece um tratamento de excelência para crianças autistas ou com outras neurodivergências e, também, apoio às famílias para que os resultados sejam significativos.

FAÇA O MELHOR QUE PUDER

Se você ainda não tem acesso a um tratamento especializado não se frustre. Mesmo em casa, é possível realizar atividades simples para que o desenvolvimento não fique estagnado.

Promova brincadeiras que estimulem a troca e a interação social, como bolha de sabão, bola, faz de conta, e por aí vai. Temas de interesse da criança podem também auxiliar muito no aprendizado de novas habilidades.

E o mais importante, leia e busque conhecimento sobre o assunto. Quanto mais você souber como lidar com os comportamentos do dia a dia, mais segurança e evolução a sua criança terá.